terça-feira, 23 de março de 2010

meet me in Montauk

It's all wrong
It's all right
It's all wrong

All I need - Radiohead
putz, o piano nessa música é demais...

1 aninho ontem :)

sexta-feira, 19 de março de 2010

vodca, lágrima, café

mañana, uma palavra adorável que provavelmente quer dizer paraíso

terça-feira, 16 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Rasgou o corpo do poema..."

Acabou todo o tempero
E o cheiro quente
De amor
Desfez-se todo respeito
E o peito
Que me perturbou

Desmanche - Sobrado 112

domingo, 7 de março de 2010

Won't stop to surrender :)

O que Vanilla Sky tem em comum com Woody Allen? Bom, ambos concordam que embora a realidade seja miserável, é nela que podemos comprar comidas chinesas, e sem o amargo, o doce não é tão doce :)
É, fera, a vida vale a pena mesmo!
Uma vez escrevi aqui que as experiências adquiridas não te impedem de ir, repetidamente, de encontro com a parede. Como diria Kundera, nunca podemos conferir se a opção feita foi a mais adequada, e as hipóteses não verificadas serão sempre um assombro. Mas, se as experiências não ajudam a prevenir, também não servem para limitar! A palavra trauma foi muito banalizada, acho que, na maioria dos casos, as pessoas só precisam de um tempo para perceberem que o que chamavam de trauma não passava de uma dorzinha e um receio de nunca mais. Bom, mais uma vez Kundera (e o Manoel Carlos): cabe a nós viver um esboço ou viver a vida.
Os filmes do Sam Mendes são perturbadores porque apontam uma saída iminente para todos nós: decepção, apatia, conformismo, os mortos que jantam. E essas sensações são inevitáveis mesmo, não é possível ser alegre o tempo inteiro - mas precisa sofrer dessas dores até o fim? Será mesmo ingenuidade acreditar, como Tracy, em Manhattan, que é fundamental ter fé nas pessoas, na vida?
Tenho pensado que pintamos demasiadamente as complicações que nos aparecem. Concordo com Kerouac quando ele diz que "seres humanos semeiam com problemas sua própria terra". Por isso, acredito na relativa capacidade que o homem tem de controlar sua mente. Talvez caiba mesmo a nós tornar nossa história um roteiro adaptado do Sam Mendes ou um do Domingos Oliveira; escolher o nosso lado de Melinda e Melinda.
Hoje eu opto pelo Domingos, talvez num momento de desolação eu opte por outro, mas é assim mesmo, "cada minuto é uma nova chance de mudar tudo de novo", repete tantas vezes Sofia Serrano. Que dirá repensar tudo de novo.

Eu quero por Motion Picture Soundtrack num filme.
Ao som de: Motion Picture Soundtrack - Radiohead

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um monte de assunto desconexo

Esse tal de Joseph Campbell me deu uma boa atormentada e olha que só li trechos de O Poder do Mito. Ele diz que para conhecermos um autor, apreendermos verdadeiramente seu estilo e conteúdo, precisamos devorar suas obras, uma atrás da outra, e só depois buscar os autores referenciados. Isso requer tempo, mas mais do que tempo, dinheiro, quando não se pode contar com uma biblioteca decente na sua universidade. A cada vez que desobedeço a ordem, ouço seu “tsc tsc” e imagino a decepção estampada em seu rosto. Eu sei que ele está certo e só fala isso para o nosso próprio bem, mas tem horas que fica difícil, afinal tenho que bancar umas cervejinhas no ricks também né HA. Pra não dizer que sou toda rebelde, posso ticar um livro lido do Kerouac, acabei de comprar On the Road (o manuscrito original, e não o pocket, como me recomendaram) e tem mais dois na lista de encomenda.

Hoje estou feliz e resolvi postar porque meu querido amigo me deu a notícia mais linda de todas: Cat Power não tocará em maio só no interior do Estado. O Bourbon Street (Moema) recebe um show dela “das antigas”, voz e guitarra descontrol, no dia 25 de maio. Cat Power deve tocar do mesmo modo em Porto Alegre, também, em data a confirmar., na coluna do Lúcio Ribeiro. Ninho, aonde quer que vc esteja, vc viu isso? Haha. Não dá pra perder! Será que ela canta Werewolf pra mim? Poxa, tá em alta essa música, tem até no Abraços Partidos (que por sinal, não gostei, salvo a cena da Penelope Cruz experimentando perucas e feições e, claro, o momento que minha musa dá o ar da graça).

E olha só também: Nouvelle Vague no Brasil - Cante aquela canção. A mais famosa banda de covers do planeta, o coletivo francês Nouvelle Vague, se apresenta no país em três datas no final de abril: dia 29 no Clash, em São Paulo, dia 30 no Circo Voador, Rio, e dia 1º de maio no Mercado Eufrasio Barbosa, em Recife. Entre os sucessos remodelados com uma certa “pegada autoral” No último disco, “3″, lançado em 2009, estão “Blister in the Sun”, do Violent Femmes, e “God Save the Queen”, dos Pistols, tb na coluna do Lúcio. Imagina que incrível o show no Circo Voador? Ah que coisa linda...

Sem falar do Jorge Ben em Bauru nesse mês... Marilu e Char venham pra cááá!

Bom, juro que isso não se configura em traição, mas estou apaixonada pela Feist. Let it die (2004) é demais (principalmente when I was a young girl) e Monarch (1999) é ainda mais foda.

The mast - Feist

Found a place where I can be
All the things I want you to see
Take my hand into your hands
'Cause I come to you from another land

And I don't need to know your favourite artist's name
And I don't need to know what woman's felt the same
And I don't need to see you every single day
But I'd like to

Break my heart back into place
'Cause I've come to understand you more lately
And I've found a man inside your chest
Some will tear him up and I'll lay him some rest
Rest

And I don't need to know the details of your past
And I don't need to know when you thought of me last
And I would have to say if I'm the sail then you're the mast
And we've caught a good wind, the mast

Because you know me more than any before
'Cause you found the clues between me and you
You know me more than any before
'Cause you found the clues between me and you

Ao som de: Onliest - Feist

aproveitem pra ouvir tb :)