Quero vestir todas as cores

Me admira a velocidade com que minhas certezas se tornam dúvidas e vice e versa...

Você diz que não me reconhece, que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo não te satisfaz
Mas não percebe que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo e você
Como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá solidão
Na última vez que troquei meu nome
Por um outro nome que não lembro mais
Tinha certeza: ninguém poderia me encontrar
Mas que ironia minha própria vida
Me trouxe de volta ao ponto departida
Como se eu nunca tivesse saído de lá
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá solidão
Quando a âncora do meu navio encosta no fundo, no chão
Imediatamente se acende o pavio e detona-se minha explosão
Que me ativa, me lança pra longe, pra outros lugares, pra novos presentes
Ninguém me sente
Somente eu posso saber o que me faz feliz
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá solidão

(Um móbile no furacão - Paulinho Moska)

Me aguarde, Chácara do Jóquei

Se eu fosse diretora de cinema colocaria In Rainbows inteiro em algum filme, tipo o que o Paul Thomas Anderson fez com a Aimee Mann em Magnólia.


E que venha dia 22 de março - seja como for, cansei de fazer planos!

Ao som de: Weird Fishes/arpeggi - Radiohead

De repente, a fossa

Eu trocaria a eternidade por essa noite?

E ao chegar lá fora
Direi que fui embora
E que o mundo já pode se acabar
Pois tudo mais que existe
Só faz lembrar que o triste
Está em todo lugar

E quando acordo cedo
De uma noite sem sal
Sinto o gosto azedo
De uma vida doce
E amarga no final

(Agridoce - Pato Fu)

Convicção é um luxo só para os que estão de fora. (Uma mente brilhante)

Agora aquela estrela cor de brasa podia se apagar, aquela nuvem preta podia cair - agora tudo que acontecesse não tinha a menor importância. (Ciranda de Pedra - Lygia Fagundes Telles)

Ao som de: Say when - The Fray